Detecção de incêndio

Sistema de prevenção de incêndios

Sistemas destinados à prevenção de incêndios, utilizam-se de tecnologias diversas, como detectores de fogo, detectores de fumaça, etc, que se reportam a um painel central de controle e à partir deste integra-se aos demais sistemas de prevenção de danos.
São importantes componentes de uma solução de detecção de incêndio:

Central de detecção e alarme

A central de detecção e alarme é o componente mais importante de um sistema de detecção de incêndio; trata-se do “cérebro” da solução.

Sua finalidade é manter uma supervisão contínua e robusta da situação dos sensores de detecção de incêndio. Para isto, são adotados mecanismos de redundância e tolerância a falhas.

É importante saber que as centrais possuem funcionamento regulamentado por normas técnicas específicas, que devem ser obrigatoriamente respeitadas — destacam-se a ABNT NBR 7240 e ABNT NBR 17240 (sobre sistemas de detecção e alarme), a ABNT NBR 11836 (detectores de fumaça) e ABNT NBR 13848 (acionadores manuais).

Recomenda-se, portanto, a seleção de uma central que atenda às necessidades quantitativas do projeto de incêndio criado para cada prédio, mas que obrigatoriamente esteja em conformidade com a legislação vigente.

Sensores de temperatura

Existem dois tipos: sensores que disparam quando uma temperatura de referência é atingida ou superada, e sensores que detectam variações abruptas de temperatura no ambiente (os chamados “termovelocimétricos”).

O principal critério de seleção é a característica do ambiente sendo monitorado: o que se deseja é detectar o início do incêndio o mais rapidamente possível, e por isso é preciso se questionar qual o fator que mais precisamente indicará este início.

Assim, em um ambiente em que a temperatura é bastante estável, e qualquer alteração brusca de temperatura indique anormalidade severa (como em um datacenter), um sensor do tipo termovelocimétrico pode ser a melhor escolha.

Esses sensores não exigem a existência de chama (o aspecto visível do fogo) nem de fumaça, podendo ser utilizados, por exemplo, para detecção de incêndios em situações em que estes dois fatores estão ausentes (exemplo: fogo em superfície de determinados líquidos combustíveis).

Sensores de chamas

Em algumas situações, o ambiente fechado já é naturalmente quente; assim, o monitoramento da temperatura não é suficiente para detectar um incêndio em seu início.

Nesses casos, pode ser interessante utilizar um sensor de chama: este sensor monitora a emissão de energia em radiação ultravioleta (frequência invisível ao olho humano), que tem como fonte provável o fogo.

É possível, inclusive, se combinar mais de um sensor para monitorar um mesmo ambiente, evitando “falsos positivos”.

Sensores de fumaça

Vários tipos de combustão — mas não todos! — têm a característica de que fogo é acompanhado da emissão de fumaça, usualmente de cor preta, cinza ou branca.

O sensor de fumaça (que pode ser iônico, óptico ou combinado) procura identificar as pequenas partículas suspensas que caracterizam a fumaça, para servir como indicativo da presença de um incêndio.

Novamente, o ambiente deve ser considerado: se já existe material particulado em suspensão no ar (como pó ou minério), o detector de fumaça geraria disparos indevidos.

Vídeo analítico

Alguns fabricantes possuem câmeras de vídeo que são capazes de realizar a detecção de temperatura e/ou chama e/ou de fumaça.

Para a detecção de temperatura, é utilizada uma câmera termográfica (ou “câmera térmica”), que captura emissões infravermelhas, e não imagens no espectro visível de cores.

No caso de sistemas analíticos de chama e/ou fumaça, um software (o “analítico”) processa as imagens em cores visíveis, e detecta padrões sugestivos da existência de um princípio de incêndio.

Essas soluções também exigem uma análise criteriosa do ambiente a ser monitorado, evitando falsos positivos ou, pior ainda, ausência de detecção de incêndio real (falso negativo).

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