Os últimos levantamentos realizados pelo comércio varejista brasileiro apontam prejuízo de cerca de 2,25% do faturamento líquido dos estabelecimentos, contabilizando perdas de mais de 1 bilhão de reais. Todas essas perdas no comércio são associadas a roubos e furtos. Os dados fazem parte de estudo do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), em 2019.
“Os empresários brasileiros sabem da importância de ter ferramentas que ajudem a minimizar as perdas em seus supermercados, padarias, indústrias, e as câmeras de segurança ou CFTV (Circuito Fechado de televisão) é umas das soluções mais comuns e mais utilizadas. Além de registrar atitudes suspeitas, as câmeras fazem o monitoramento de toda a atividade do estabelecimento, servindo como um auxílio na hora de coordenar as equipes”, observa Claudio Gaspari, CEO da Veolink, empresa do Grupo Graber.
O sistema de CFTV tem experimentado uma evolução muito grande nos últimos anos, passando de uma topologia inicialmente analógica, para uma digital que passou a oferecer uma enorme variedade de possibilidades ao usuário, principalmente quando mesclada com sistemas de monitoramento baseados em I.A. (Inteligência Artificial). A partir dessa junção de tecnologias, os sistemas de CFTV começaram a oferecer não apenas as tradicionais opções de visualização em tempo real por um operador e registro de gravações de eventos, tornando-se importantes atores nos sistemas de segurança.
Utilizando a capacidade de análise desses sistemas, é possível aumentar a eficiência na detecção de invasões; movimentações indevidas de produtos e equipamentos; controle de circulação de pessoas e veículos; incêndios e muitas outras de maneira automática, eliminado assim custos com mão de obra e reduzindo falhas humanas causadas por fadiga dos operadores. Além da funcionalidade de segurança as câmeras também podem ser utilizadas para melhoria dos processos de vendas como por exemplo, fornecendo análise de mapas de visitação, possibilitando ao varejista identificar horários e locais de exposição mais importantes na planta. Outros recursos específicos também podem ser avaliados.
Existe também a possibilidade de se fazer o monitoramento parcial ou totalmente remoto, unificando diversas plantas em uma única central, reduzindo ainda mais os custos e minimizando os riscos na operação do sistema de segurança.
FONTE: gazetadasemana