Com um mercado em crescimento anual em torno de 10%, a segurança eletrônica evoluiu dos sistemas de circuito fechado para a Inteligência Artificial
Nos últimos dez anos, a evolução tecnológica transformou profundamente o mercado de segurança eletrônica, impulsionando inovações que aumentaram a eficiência, a acessibilidade e a sofisticação dos sistemas. Em 2015, as tecnologias de segurança eram amplamente baseadas em sistemas analógicos, com câmeras de baixa resolução, armazenamento em local limitado e integração mínima entre dispositivos. Uma década depois, avanços em inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem e conectividade 5G redefiniram o setor, criando soluções mais inteligentes e adaptáveis.
“Em 2015, as câmeras e vigilância eram analógicas ou de baixa resolução (720p ou inferior). Sistemas de circuito fechado de televisão (CFTV) exigiam infraestrutura física robusta, como cabos coaxiais, e o armazenamento era feito em discos rígidos locais, com capacidade limitada”, revela Renato da Silva Pereira, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Veolink.
O Controle de Acesso tinha sistemas baseados em cartões magnéticos ou senhas simples, com pouca integração a outras plataformas. A biometria, como reconhecimento facial, estava em estágios iniciais e era de custo mais alto. A conectividade, por exemplo, a maioria dos sistemas operava offline ou em redes locais, com monitoramento remoto limitado por conexões 3G/4G instáveis e lentas.
Tecnologias na segurança eletrônica
Câmeras e Vigilância: Câmeras IP com resolução 4K/8K, equipadas com IA, permitem análise em tempo real, como detecção de objetos, reconhecimento facial e comportamento suspeito. O armazenamento em nuvem elimina limitações físicas e facilita o acesso remoto.
Controle de Acesso: A biometria avançada, incluindo reconhecimento facial e de íris, tornou-se acessível e integrada a sistemas de IoT. Dispositivos móveis substituem cartões físicos, com autenticação via aplicativos e NFC.
Conectividade: A adoção do 5G proporciona baixa latência e alta velocidade, permitindo monitoramento em tempo real e integração de dispositivos em larga escala. Sistemas de segurança agora se conectam a casas inteligentes e plataformas centralizadas.
Inteligência Artificial e Análise: Algoritmos de IA processam grandes volumes de dados para prever ameaças, identificar padrões e automatizar respostas. Por exemplo, sistemas de videovigilância podem alertar autoridades instantaneamente ao detectar atividades suspeitas.
Toda essa evolução teve impacto positivo no mercado de segurança eletrônica. A acessibilidade de tecnologias como câmeras IP e soluções baseadas em nuvem reduziu custos, ampliando o mercado para residências e pequenas empresas. Relatórios recentes indicam que o mercado global de segurança eletrônica deve crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de cerca de 10% até 2030.
“Outras tecnologias como a IoT (Internet das Coisas) permitem que sistemas de segurança se integrem a outros dispositivos, como alarmes, sensores de movimento e assistentes virtuais, criando ecossistemas completos. Isso aumenta a flexibilidade e a personalização. E, claro, a Inteligência Artificial que reduz a dependência de monitoramento humano, diminuindo custos operacionais e aumentando a precisão. Sistemas proativos, que antecipam incidentes, substituíram abordagens reativas”, enfatiza Renato Pereira.
A evolução tecnológica dos últimos dez anos transformou a segurança eletrônica de uma indústria baseada em hardware analógico para um setor impulsionado por software, conectividade e inteligência. Essas mudanças não apenas melhoraram a eficácia dos sistemas, mas também democratizaram o acesso à segurança, impulsionando o crescimento do mercado. Contudo, o futuro exigirá um equilíbrio entre inovação e a mitigação de riscos relacionados à privacidade e à cibersegurança.
Empresa possui sede em BH
A Veolink é uma empresa do Grupo Graber que atua no Brasil desde 1958, e no segmento de segurança eletrônica desde 1982. É reconhecida nacionalmente como líder inovadora de soluções de tecnologia e serviços de engenharia correlatos.
Possui cinco sedes no Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas e São Carlos e inaugura neste mês de fevereiro sua nova filial em Goiânia. Realiza operações de engenharia (análise de risco, projeto instalação e manutenção) em todos os estados da Federação.